Processos financeiros simplificados, operações seguras e menos esforços contábeis são um desafio para seu negócio? Pagar serviços de pessoas terceirizadas, autônomas, temporárias, freelancers e que não possuem vínculo empregatício com a empresa pode ser muito mais fácil do que parece.
Em players com modelos de negócio multilateral – onde são conectados fornecedores de serviços e consumidores, como iFood, Gympass, Airbnb, Craiglist e outros -, esse desafio tende a ser solucionado por um tipo de pagamento chamado repasse de ganhos. Você certamente já deve ter ouvido falar.
Se você não sabe bem sobre o que estamos falando, acompanhe esse artigo. Vamos explicar de forma bem simples como acontece o repasse de pagamento e como ele tem sido inovador nas empresas. Confira!
O que é repasse de ganhos
O repasse de ganhos é o método de pagamento adotado por empresas que contam com self-employment (profissional autônomo) ou com fornecedor temporário de serviços. O repasse credita um valor proporcional ao volume de serviço prestado pelo profissional em um determinado período em nome daquela empresa.
Em alguns negócios do tipo, o repasse de ganho também é chamado de comissionamento, cujo valor pago ao profissional que fornece o serviço varia em porcentagem sobre o custo pago pelo consumidor à empresa. Ou seja, a empresa acaba sendo uma intermediadora de serviço e do pagamento.
Quando realizado por meio de um sistema de pagamento, o valor é creditado na conta bancária ou em um cartão de crédito pré-pago do profissional autônomo, conforme iremos explicar mais à frente.
O pagamento realizado em forma de repasse é um mecanismo que descaracteriza a relação de trabalho entre a plataforma de serviço e o profissional. Além disso, ele também é usado como método de transparência entre empresa e fornecedor.
Nem todas as empresas que trabalham com repasse de ganhos o fazem por meio de um sistema automatizado, principalmente aquelas que não são da área da inovação. Por isso, os desafios se diversificam, mesmo exigindo abordagens igualmente inteligentes e acessíveis para gerenciar transações financeiras sem prejudicar a liquidez do negócio. Vamos entender mais sobre?
5 desafios no repasse a profissionais sem vínculo
Bom, como deu para entender até aqui, o repasse de ganhos supre a lacuna de interação financeira entre novos modelos de negócios e novos modelos de prestação de serviços. Mas é preciso ficar atento aos desafios que são lançados pelo método para que a sua empresa avance para operações simplificadas e transações seguras.
Elencamos apenas alguns dos desafios mais relatados por gestores financeiros. Confira e comente se você enxerga outros.
Automatização de pagamentos
Quanto maior o número de profissionais a serem pagos, mais complexo é o repasse e a sua documentação. Por isso, a automatização de pagamentos pode ser um ganho não apenas de agilidade, mas também de rastreio contábil.
Acompanhamento de repasses
De um lado, o profissional autônomo se sente mais confiante com a previsão de recebimentos. Do outro, o gestor financeiro precisa reduzir as falhas nas transações de pagamento e conferir os repasses com mais rapidez. Ou seja, precisa-se de mais acessibilidade em todas as partes.
Taxas nas transações
Normalmente são cobradas taxas variadas na transferência financeira entre instituições bancárias diferentes. No pagamento de profissionais autônomos, em que ocorre a falta de padronização de bancos, essas taxas variadas podem ser mais onerosas no balanço financeiro. Isso demonstra que são necessárias alternativas com menores custos de operações e ainda transações unificadas.
Acesso mobile
A abordagem mobile-first é um desafio para uns e uma missão para outros. Isso porque plataformas online gerenciáveis na palma da mão são uma evolução da gestão de pagamentos para fornecedores, colaboradores e parceiros. Além disso, as plataformas mobile prometem maior integração com vários métodos de pagamento com baixo custo e transferência rápida.
Segurança e antifraude
A adoção de métodos de pagamento variados torna as empresas mais vulneráveis diante das ações de criminosos e fraudadores, que, cada vez mais, encontram formas avançadas de gerenciar acessos (logins e senhas) mesmo à distância. Por isso, é necessário que gestores invistam em sistemas robustos e eficientes para lidar com dados bancários e financeiros. Um sistema antifraude permite que as transações sejam realizadas de forma segura sem que ninguém tenha que pagar a mais por perda ou roubo de dados.
Dá para inovar no repasse de ganhos em serviços autônomos
Como dissemos anteriormente, o repasse de ganhos por meio transferência para contas bancárias diferentes, e em grande escala, pode incorrer em mais custos para a empresa pagante. Além de promover a inconveniente demora da disponibilização de saldo para quem recebe, em função de prazos interbancos.
Mas o cartão de crédito pré-pago entregue no endereço do fornecedor é o que tem caído na graça dos players e garantido a satisfação dos profissionais autônomos. Com ele, a empresa transfere diretamente o valor do comissionamento e o trabalhador pode usar em diversos estabelecimentos comerciais e até sacar dinheiro em caixa 24h.
Esse meio de pagamento sugere automatização e escala no repasse, permitindo inúmeras transações de uma só vez. Além disso, não obriga que profissionais autônomos tenham uma conta bancária – ou seja, é possível contar com serviço de profissionais desbancarizados
Essa é uma ótima estratégia para inovar na gestão de repasses e comprova que o meio de pagamento interfere, sim, no crescimento de um negócio.
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