ESG: a sua empresa está preparada para as exigências do mercado?

Por Equipe Edenred Pay
em 31 de maio de 2022
ESG: a sua empresa está preparada para as exigências do mercado?

A pandemia escancarou para a sociedade a necessidade de cuidarmos do meio ambiente e adotarmos práticas mais sustentáveis. As empresas podem e devem mudar suas posturas e a ESG vem colaborar nessa mudança de paradigma.

A sigla vem sendo bastante adotada pelas empresas e quem adere a esse movimento não volta atrás. Isso acontece independente do tamanho da empresa, ainda mais se ela tem uma relação muito próxima e direta com a comunidade.

Mas, vamos conhecer neste artigo o que vem a ser a ESG, que não é um selo específico, nem deve se tornar uma exigência apenas de valor de mercado, mas estimular práticas sustentáveis, que sejam engajadoras, com uso de matérias-primas sustentáveis e que garantam uma visão nova sobre o ambiente corporativo e suas relações sociais e de consumo.

Continue a leitura para saber porque o termo está tão em alta e de que modo as empresas podem se tornar mais sustentáveis, com o foco em soluções práticas.

O que é ESG? 

ESG é a sigla para “Environmental, Social and Governance”, que são critérios adotados por empresas interessadas em melhorar suas práticas ambientais, sociais e de governança, com o pensamento na sustentabilidade e redução de danos ao meio ambiente.

O termo apareceu em 2004, em publicação divulgada pelo Pacto Global da ONU e o Banco Mundial e, atualmente, é uma sigla indicadora de tais práticas nas instituições, figuras públicas e governos. A pauta da sustentabilidade é mais antiga, tem mais de 50 anos. Porém, as três letras são uma bandeira de valor institucional, e que agrega valor a marcas de empresas.

Especialmente para quem deseja investir e quer confiar seu dinheiro a empresas preocupadas com o futuro e o desenvolvimento do planeta, instituições que mantêm boas práticas de ESG terão menos prejuízo por taxas ou multas relacionadas a impacto ambiental.

A letra E (environmental) pontua como as empresas usam os recursos naturais, consomem energia e colaboram com práticas que diminuam as mudanças climáticas. 

A letra S trata da relação social da empresa com seu entorno, empregados e fornecedores, reconhecendo identidades, engajando em práticas de inclusão e diversidade. 

A letra G (governance) é sobre ter ações transparentes e alinhadas com códigos de ética e conduta que favoreçam um trabalho com bom salário, benefícios e remuneração. 

Por que está tão em alta falar sobre ESG? 

No ano em que o termo surgiu, 20 instituições financeiras de 9 países aceitaram a proposta de envolver o mercado financeiro e empresários a terem uma visão e práticas mais sustentáveis. E são instituições que juntas somam mais de seis trilhões de dólares. 

As políticas de sustentabilidade que a sigla ESG sugere tem trazido benefícios para empresários e para a vida em comum no planeta, e que vai além da importância econômica.

Grandes empresas estão motivadas a ter mais responsabilidade social e cultivar práticas ambientais criteriosas porque reduz riscos, impacta na gestão financeira e também na imagem e gera lucro.

No caso dos riscos, a adoção da ESG reduz multas ou sanções por danos causados ao meio ambiente. A melhoria da gestão da imagem da empresa torna-se consequência por atrair investidores que querem apostar em instituições que estão preocupadas com o futuro. O lucro vem com o engajamento.

O que uma empresa pode realizar para sair da teoria? 

A primeira delas é observar quais indicadores podem ser incluídos em práticas organizacionais ou criar seus próprios indicadores ou ainda participar de processos de certificações, já que não existe um selo ESG.

No meio ambiental 

São várias as iniciativas que podem impactar diretamente o meio ambiente como também a consciência de funcionários e clientes sobre alguns hábitos. Entre eles, a gestão de resíduos, a partir de orientações sobre marcos gerais de sustentabilidade no Brasil, as leis ambientais brasileiras, incluindo o treinamento da equipe e relatórios que comuniquem os benefícios e o que pode melhorar. 

A adoção, por exemplo, de produtos recicláveis e redução de consumo de plástico, como o copo; o uso racional de energia e água na empresa. Também o uso de ferramentas digitais, como aplicativos e meios de compartilhamento de arquivos que reduzem o consumo de material impresso, adoção de pagamentos pelo internet banking, etc.

Na área social 

A pauta sobre diversidade, equidade e inclusão é um bom exemplo de práticas que promovem o respeito e a boa convivência, com políticas de combate a todas as formas de violência e preconceito, e com ações diretas nas atividades do setor de Recursos Humanos.

Ter ainda profissionais que promovam a segurança dos trabalhadores com a diminuição dos riscos de agravos ou acidentes para que o profissional entenda que ele está sendo cuidado e protegido.

Além disso, oferecer benefícios que não retirem da remuneração como ter acesso a alimentação, saúde, mobilidade, que são o exemplo dos tickets, vales etc.

Atentar-se às necessidades específicas de classes trabalhadoras como por exemplo a prestação de serviços por cidadãos desbancarizados ou até mesmo a mobilidade e segurança quando o deslocamento é realizado a partir de áreas periféricas e extremas, oferecendo condições dignas e justas de ir e vir.

Em relação à governança corporativa 

Aqui é estimular o engajamento das equipes de trabalho e continuamente promover o alinhamento dos valores institucionais e da cultura organizacional. Para isso podem ser criados momentos ou espaços de troca para que cada funcionário possa dar sua opinião sobre os objetivos da empresa, e como eles se inserem nesse processo, com estímulo ao crescimento profissional e resultados alcançados.

Estabelecer na empresa um código de conduta ética, que fidelize o pensamento contra práticas de corrupção ou métodos de burlar fiscalizações e leis. Oferecer ainda o pagamento de salários de acordo com o piso da categoria e justo com o tempo de trabalho exigido e suas competências.

Conclusão

O exemplo das grandes empresas também se tornam referências para que empresas de pequeno e médio porte possam atualizar suas condutas organizacionais. A busca pela adoção de critérios sustentáveis só traz benefícios para todos, inclusive atrai mais clientes, respeito e lucro.

No ano de 2020, mais de 250 empresas no Brasil adotaram, por exemplo, o Pacto Global, das Organizações das Nações Unidas (ONU), a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa mundial. Não está na hora da sua empresa também mudar atitudes?

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